Muito não sabem, mas o seu livro o Profeta, foi a leitura de cabeceira do cantor Elvis Presley. E lá na casa estava uma versão autografada pelo rei do rock.
Localizado em sua cidade natal, Bcharreh, ao norte do Líbano, o Museu Gibran era originalmente o santuário Mar Sarkis, uma gruta para os monges que buscavam abrigo no século VII?
Em 1926, Gibran comprou o local e transformou em seu lugar de descanso final. Mais tarde, tornou-se seu túmulo e, finalmente, fio transformado em museu.
No local você encontrará uma grande coleção de pinturas, bem como conteúdo do estúdio de Gibran em Nova York. Além de seus móveis, pertences pessoais, documentos e pinturas originais foram todos transferidos lá!
Segundo o site o Pensador, Gibran Kahlil Gibran nasceu em janeiro de 1883, no Líbano. Em 1894 foi para os Estados Unidos, juntamente com a mãe, o irmão e duas irmãs. Foi aí que passou a adotar a grafia mais simples de Khalil Gibran.
Retornou ao Líbano quatro anos depois, para completar seus estudos árabes. Lá permaneceu até 1902, quando retornou para os EUA.
Nessa época, escreveu poemas e meditações para um jornal árabe publicado em Boston, chamado Al-Muhajer (O Emigrante). Além disso, dedica-se à pintura e uma exposição de seus quadros desperta o interesse de Mary Haskell, uma diretora de escola americana. Mary oferece a Gibran custear seus estudos de artes em Paris.
Então, entre 1908 e 1910, Gibran estudou e trabalhou em Paris. Conheceu, inclusive, o artista Auguste Rodin. Em 1910, uma de suas telas é escolhida para a Exposição de Belas Artes. Foi nesse período também que o autor escreveu algumas de suas obras, como “A Música”, de 1905; “As Ninfas do Vale”, de 1906 e “Espíritos Rebeldes”, de 1908, escritos em árabe.
Posteriormente, foram escritos: “Asas Partidas”, de 1912; “Uma Lágrima e um Sorriso”, de 1914; “A Procissão”, de 1919 e “Temporais”, de 1920.
Mas, a partir de 1918, Gibran passa a escrever mais em inglês, escrevendo mais alguns livros nessa língua: “O Louco”, de 1918; “O Precursor”, de 1920; “O Profeta”, de 1923; “Areia e Espuma”, de 1927; “Jesus, o Filho do Homem”, de 1928 e “Os Deuses da Terra”, de 1931.
Apesar da dedicação aos livros, Gibran não deixou de lado o desenho e a pintura. Todos os seus livros escritos em inglês foram ilustrados pelo autor e seus quadros foram expostos em Boston e Nova York.
O escritor e pintor faleceu em 1931, em Nova York, após uma crise pulmonar.
Os livros “O errante”, O jardim secreto do Profeta” e “Curiosidades e Belezas” foram lançados após a sua morte.